A vida não é um jogo, em que
do seu nascimento até a morte, as pessoas vão passando pelas mesmas fases e
fazendo as mesmas coisas para passar de fase. Não, está longe disso. Mesmo que
algumas coisas se repitam, o “como acontece” traz a cada existência um toque
único e a ordem dos acontecimentos é inimaginável.
Se me pedissem para
descrever a vida, essa vida terrena que todos temos, em uma palavra, duas
palavras viriam a minha mente: linda e imprevisível. Então, por que não dizer
que ela ´lindamente imprevisível’? Meus
amores são efêmeros e imprevisíveis, e talvez assim chama-los (de amor) seja um
terrível engando. É certo que a esperança nunca morre e eis que sempre que
acontece o ‘encantamento’ a palavra AMOR, corre louca na sua cabeça. Mas nunca
foi, realmente. E sim, esses amores são imprevisíveis. A única certeza que
pode-se ter é dos seus pensamentos e dos seus sentimentos, nunca se sabe o que
vai no coração e na mente dos outros. Pode ser que seja muito mais do que você
pensa, ou muito menos. Para mim, nunca foi mais. Sempre fui a diretora louca do
meu coração, que tenta apagar todas as partes tristes e insanas, que esses
atores trazem; e, juntar todas as boas lembranças e construir um romance lindo
para esquentar as noites de solidão. Como se todas as partes boas desses caras
ruins pudessem se transformar, em mim, no amor que ainda não tive. Eles têm que
servir para alguma coisa, não é? São minhas raras borboletas azuis.
Eu não sei se terei o meu
“para sempre”. Enquanto isso, insanamente transformo meus vilões em heróis
instantâneos, para que juntos possam ser meu Príncipe Torto Provisório – digo
torto, por que não preciso de ninguém perfeito, também sou torta. Por fim,
nesse contexto, eu diria:
Quem eu sou? Eu sou apenas
uma garota que sabe que deve aproveitar e ser feliz quando pode.
Strani
amori che vanno e vengono
Nei
pensieri che lì nascondono
Storie
vere che ci appartengono
Ma si
lasciano come noi
Strani
amori fragili
Prigionieri,
liberi
Strani
amori mettono nei guai
Ma, in
realtà, siamo noi
Strani
amori fragili
Prigionieri,
liberi
Strani
amori che non sanno vivere
E si
perdono dentro noi
Estranhos
amores que vão e vêm
Nos
pensamentos que ali escondem
Histórias
verdadeiras que nos pertencem
Mas se
deixam como nós
Estranhos
amores frágeis
Prisioneiros
livres
Estranhos
amores que se põem em problemas
Mas na
realidade somos nós
Estranhos
amores frágeis
Prisioneiros
livres
Estranhos
amores que não sabem viver
E se perdem dentro de nós
Strani Amori (Laura Pausini)