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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Amores e ilusões...




A linda crueldade do amor romântico às vezes sufoca. Sufoca quando se pensa na fria realidade que nos envolve. Estatisticamente, amores são raros. 90% das relações românticas são ilusões – isso quando conseguem tornarem-se relações. Então, por que ainda insistimos em pensar que faremos parte nos 10%? Iludidos amantes que somos. Qualquer afago, qualquer olhar, qualquer palavra traduz-se em amor em nossas, principalmente femininas, mentes carentes. Mentes que se conformam em sonhar com o improvável. “Os sonhos alimentam as nossas vidas” Um conjunto de sonhos, sim. Mas não se pode permitir que apenas este sonho específico guie-nos, diante do iminente fracasso. 
Que sejamos surpreendidos sim, mas que em pensar que seríamos infelizes no amor; caso contrário não é surpresa, é ilusão. Que a nossa vida seja cheia de “planos B” e que no meio de um ou alguns deles encontremos o “plano A”. A ordem dos fatores não altera o produto: é o que a matemática nos ensina e é verdade. 
Não façamos de nossos corações ilhas privadas, antes que sejam lindas pombas livres, prontas para o vôo, sábias, alimentadas e com um GPS nas mãos para guiar a vida – e talvez mudar o rumo. E que os nossos vôos nunca sejam rasos... Devemos todos os dias aprender a amar sem nos importar a quem. 
O amor romântico, provavelmente é a faceta mais egoísta do mais supremo e celestial amor. Se não aprendermos amar em larga escala, nunca saberemos amar em pequena. E se não soubermos amar, cada vez mais regaremos as terras da ilusão. Acredito que ilusão não é o “plano A” de ninguém, portando amemo-nos uns aos outros primeiro!

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